=> Crescer é admitir q a vida não segue nossas regras nem respeita nossas ordens. Pessoas, lugares, circunstâncias, sensações... tudo Muda!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Superando a Tristeza!

A tristeza é uma resposta natural a situações de perda ou frustrações. É uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e estar no mundo. Ninguém recebe somente noticias boas o dia todo ou o tempo todo. Por isso muitas vezes não há como fugir do estado de tristeza. Há apenas como não ser refém disso. É normal ficar triste, mas não viver triste.
Às vezes, a tristeza, assim como a dor, é um sintoma de que algo não vai bem em nosso emocional e de que precisamos fazer as mudanças necessárias
Aliás, segundo o psicólogo americano Martin Seligman, a tristeza é um dos raros momentos que nos permitem reflexão; uma volta para nós mesmos; uma possibilidade de nos conhecermos melhor; de saber o que queremos; do que gostamos. E somente com essa clareza de dados é que podemos buscar as atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes.
A Palavra de Deus já revelava esse segredo há mais de cinco mil anos: O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos, na casa da alegria. (Ec 7.4).
A tristeza com relação a algum fato nos leva a pensar em soluções; ela é um mecanismo psíquico que nos dá condições de reflexão sobre nós mesmos, até mesmo para evitar a repetição do erro. Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver.
O problema é que a obrigação de ser feliz o tempo todo está virando uma obsessão na vida de muitas pessoas, chegando a gerar angustia. Por isso as pessoas que só pensam em ser felizes o tempo todo sofrem muito mais e distanciam-se das pequenas alegrias da vida.
Em suma, a tristeza, quando é um sentimento saudável e natural da vida, tem fim. E você deve se dar o direito de vivenciar e expressar a sua tristeza pela fala.
Compartilhe com alguém. Não fique sofrendo calado (a), isto não lhe fará bem. Primeiro, abra o seu coração e conte para Jesus onde é a sua dor, ore, clame, peça ajuda a Ele; mas compartilhe com mais alguém a sua tristeza, aquilo que o incomoda, e você será beneficiado.
O apóstolo Paulo, em muitos momentos de dificuldades em sua vida, quando a tristeza invada o seu ser, procurava a ajuda de Deus, e o Senhor o consolava por meio da Sua graça (2 Co 12.9,10) e dos amigos leais (Fp 2.25). Por isto, o apóstolo ousou dizer: Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (2 Co 4.8,9). Ele não deixou abater pela tristeza advinda das circunstancias contrárias. Paulo confiou em Deus e em Sua graça, e viu o socorro do Senhor. Devemos fazer o mesmo, confiar em nosso Deus!