A paz segue uma certa "hierarquia". Primeiro, é preciso ter paz com Deus, depois com nós mesmos; só, então, com os outros. Quem não tem paz com Deus, não tem paz consigo mesmo nem pode ter paz com os outros.
Quanta gente vive atormentada, insatisfeita, criticando tudo e discutindo com todos. Não se entende com ninguém. Tudo que faz na vida não dá certo, porque não há paz.
Precisamos ter paz com Deus, com nós mesmas e com todas as pessoas com as quais nos relacionamos. Se estivermos em paz, vamos contagiar o ambiente, as pessoas. E, como é dito em Provérbios 16.7, sendo os caminhos do homem agradáveis ao SENHOR, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele.
Este é um segredo tremendo. Vale a pena obedecer a Deus e promover a paz!
Deus chamou-nos para a paz (1 Co 7.15). Porque Deus não é Deus de confusão,
senão de paz (1 Co 14.33).
Como o inimigo tem trabalhado para tentar tirar a paz das pessoas (Jo 10.10)!
Ele é o autor da guerra, do conflito, do ódio. Mas enquanto a Igreja de Cristo estiver nesta terra, será a promotora da paz.
Onde a paz começa?
Se a paz é resultado do perdão de Deus, onde ela é primeiro instaurada?
No corpo ou na alma? No espírito! Somos seres que têm espírito, alma e corpo de modo indissociável, ou seja, não é possível isolar nenhuma dessas dimensões de nosso ser. Elas são interdependentes; uma influencia diretamente a outra. Mas nosso criador sabe exatamente onde e como cada uma dessas instâncias se interceptam e afetam; e é por meio de nosso espírito que o Espírito de Deus se comunica conosco.
A Palavra afirma que a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. (Rm 8.6). Quando somos guiados pelo Espírito de Deus, quando Ele dirige o nosso espírito, passamos a realizar coisas que vão trazer vida e paz para nós. Contudo, se formos guiados pela carne, haverá morte espiritual, emocional e física, pois acabaremos produzindo as obras da carne: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, iras, pelejas, dissensões, heresias, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes (Gl 5.19-21). Nada disso promove a paz; só desiquilíbrio, desentendimento e destruição.
Temos de ser guiados pelo Espírito Santo. Assim, mortificaremos a nossa natureza carnal, pecaminosa, e o fruto do Espírito - o amor, a alegria, a paz, a bondade, a benignidade, a fé, a mansidão e o domínio próprio - será produzido em nós (Gl 5.22).
Quando a paz de Deus habita em nosso espírito, temos comunhão a todo momento com Deus, e Ele pode direcionar o nosso espírito, equilibrar a nossa alma, os nossos relacionamentos e o nosso corpo. Passamos a cultivar uma vida de santidade. A paz e a santificação são as condições para amarmos, conhecermos e vermos Deus agindo em nossa vida e na de nosso próximo, bem como para estarmos com Ele no céu (Hb 12.14)
